ABERTURA DOUTRINA HORÁRIOS COMO CHEGAR NOSSA HISTÓRIA



MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 19/05/2013

“Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o seu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falaras assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tuas portas”. (Leia Deuteronômio 6)

Este mês é um período de grandes oportunidades para que possamos refletir quando o padrão de nossas famílias, à luz das diretrizes dadas por Deus, para esta tão preciosa instituição. Infelizmente estamos em meio ao bombardeio de alguns seguimentos dos poderes públicos, bem como de seguimentos da mídia. Os cristãos precisam, urgentemente, retomar os padrões estabelecidos por Deus para a saúde da família.

No texto descrito acima encontramos alguns parâmetros para a família que tem nas orientações de Deus o seu modelo de vida familiar.

Primeiro a família saudável é formada por pais que tem ao Senhor. Sabe evidenciar, em suas vidas, quem é a primeira pessoa a ser honrada e obedecida. Quando os pais deixam claro que a vontade de Deus é prioridade, todos os membros da família, mutuamente, são fortalecidos: “Amarás, pois o Senhor, teu Deus de todo o seu corações, de toda a tua alma e de toda a tua força”.

Outro princípio intimamente ligado ao primeiro é a capacidade dos pais amar, conhecer e vivenciar a Palavra de Deus.

Quando os pais se importam em conhecer e obedecer aos preceitos de Deus, transmitirão a seus filhos a segurança de que a vida não é um salto no escuro. A vida dispõe de um manual seguro, a Palavra de Deus: “Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração”. Principio não menos importante para a família sólida é o conceito e a aplicação do ensino/aprendizado. Toda família que almeja segurança, sabe que a vida é um eterno ensino/aprendizado. Todo pai precisa assumir o papel de educador de seus filhos, principalmente no que concerne ao relacionamento com Deus, com o próximo e com a natureza. Infelizmente os pais tem transferido esta responsabilidade às instituições educacionais: “tu as inculcarás a teus filhos, e delas falaras assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.

O conceito bíblico de família é sólido porque nele temos o princípio do exemplo. Em toda a Bíblia encontramos este conceito presente: a imitação. Todos nós tendemos a imitar os mais próximos, por isso a melhor maneira de ensinar a nossos familiares uma vida sólida, é assumirmos o compromisso de sermos o melhor exemplo: “Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão frontal entre os olhos”.

Famílias sólidas são, também, famílias que vivem em lares que porta a dentro são exigidos padrões celestiais e eternos. Muitas famílias têm sido destruídas porque são ambientes que aceita que entrem práticas perniciosas porta a dentro. Amigos que não passam de cruéis inimigos, tem tido a liberdade de ser péssimos exemplos para nossa família, e dentro de nossas próprias casas, em nome da amizade: “E as escreverás nos umbrais de tuas portas”.

Que o Supremo idealizador e sustentador da família nos faça vitoriosos sobre toda influência maléfica.

Rev. Samuel Almeida Rios.




 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 24/02/2013

 

            “Afasta de mim o caminho da falsidade e fortalece-me com a tua lei. Escolhi o caminho da fidelidade e decidi-me por teus juízos. Aos teus testemunhos me apego; não permitas, SENHOR, que seja eu envergonhado. Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando me alegrares o coração”. (Leia Salmo 119.25-32)

 

Continuando nossa meditação no salmo 119, nesta semana meditaremos na quarta estrofe do mesmo, versículos 25-32, quando nos deparamos com valiosos benefícios da meditação na palavra de Deus.

Podemos observar que a palavra de Deus é alento e restauração ao amargurado. A única e verdadeira paz que o pecador precisa é da paz que Deus pode dar e segundo seus sublimes preceitos. Este mesmo sentimento de restauração está presente no salmo 19, quando afirma o salmista: “a lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma”. A palavra de Deus é, portanto, o alento da alma amargurada.

Esta restauração se dá por meio de uma confiança gerada como resultado de uma total cumplicidade. Deus se revelou em sua palavra e seus eleitos, ao abrirem, intimamente, seus corações, Deus promove segurança e paz na alma: “Eu te expus os meus caminhos, e tu me velaste; ensina-me os teus decretos”.

A palavra de Deus é, também, a lupa para a visão enfraquecida. O pecado turvou a mente da humanidade e somente à luz da lei de Deus é possível encontrar a verdade imutável, que pode animar o homem a viver num mundo tão conturbado, porém observando o agir de Deus, ou seja, contemplando as maravilhas divinas. 

A palavra do Senhor é o mapa do caminho seguro. É por meio da sábia orientação divina, através de sua palavra, que é possível ao homem saber qual o caminho a seguir, livre dos tropeços da alma: “Afasta de mim o caminho da falsidade e fortalece-me pelos teus juízos”. A palavra de Deus é o tônico para os joelhos trôpegos. Somente por meio da palavra da verdade é possível sermos mais que vencedores, sem estagnação ou caminhada vacilante.

A lei de Deus é o poder que exalta os fragilizados, sim, conforme o profeta Isaías: Deus “faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”. As promessas de Deus são infalíveis porque sua vontade revelada é imutável.

A palavra de Deus é fonte de constante alegria e incentivo para uma caminhada segura e prazerosa: “Percorrerei o caminho dos teus mandamentos quando me alegrares o coração”. Por isso podemos descansar na garantia de felicidade para aquele que prazerosamente medita na lei do SENHOR.

Oremos para que Deus desperte em nós o prazer de meditar dia e noite em sua palavra, para que gozemos perfeita paz.

Rev. Samuel Almeida Rios

 


 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 10/02/2013

 

            “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. De todo coração te buscarei; não me deixes fugir aos teus mandamentos. Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti”. (Leia Salmo 119.9-16)

 

Conforme observado no boletim anterior meditaremos no salmo cento e dezenove durante os próximos domingos, procurando fortalecer nosso relacionamento com a Palavra de Deus, a qual desafia o seu povo à séria observância, trazendo em destaque os benefícios dessa saudável prática.

Conforme vimos, este salmo está dividido em vinte e duas estrofes, todas elas compostas de oito versículos; estrofes que, segundo os estudiosos, representam as vinte e duas letras do alfabeto hebraico.

 Nesta semana meditaremos na segunda estrofe do salmo, versículos 9-16, onde encontramos em destaque a orientação para uma caminhada segura, independente de qualquer faixa etária.

A estrofe começa com uma pergunta retórica. Se o assunto é a Palavra de Deus, a resposta à pergunta é extremamente óbvia. Somente na Lei do Senhor pode ser encontrada a orientação para passos seguros na caminhada dos que temem a Deus.

Não basta conhecer os mandamentos divinos; é preciso que as nossas ações sejam avaliadas à luz do que Deus estabeleceu para uma vida saudável. O árbitro de nossas ações, se são saudáveis ou não, é a harmonia com o direcionamento dado por Deus. Se quisermos desenvolver uma vida de pureza, devemos fazer, constantemente, uma séria reflexão, se o que pensamos, dizemos ou fazemos, está em harmonia com a vontade de Deus.

Como em toda a Palavra de Deus, não está no homem a capacidade de obedecer ao Senhor; é preciso haver reconhecimento da incapacidade e necessidade humana da misericórdia divina. Por isso o salmista declara: “De todo coração te buscarei; não me deixes fugir aos teus mandamentos”. O salmista entrega o controle de sua vida àquele que a pode suster.

Esta iniciativa não surge de um sentimento bom existente na mente e no coração de quem quer que seja. Este sentimento nasce da presença dos preceitos de Deus nesta mente e coração: “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti”. Se desejamos um caminho puro e seguro, precisamos meditar na Lei do Senhor, dia e noite, como nos orienta o salmo primeiro. Os versículos seguintes dessa estrofe do salmo se ocupam em demonstrar que o salmista estava plenamente empenhado em priorizar a Palavra de Deus em sua vida, o que lhe dava plena liberdade de buscar a sua misericórdia.

Se queremos a pureza em nosso caminho, devemos estar, a princípio, comprometidos com a meditação e observância da orientação divina. Porém, para o salmista, este compromisso em nada lhe era pesado ou pesaroso, era uma prática prazerosa, na qual se alegrava: “Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra”.

O povo de Deus tem um grande desafio: manter puro o seu viver, para que as pessoas com as quais convivemos possam glorificar a Deus (Mt. 5.14-16).

Rev. Samuel Almeida Rios

 



MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 03/02/2013

 

            “Tu ordenas os teus mandamentos para que os cumpramos à risca”. (Leia Salmo 119.1-8)

 

Nas próximas meditações procuraremos meditar no salmo cento e dezenove, o qual desafia o povo de Deus à séria observância à sua Lei, trazendo em destaque os benefícios dessa saudável prática.

Este salmo está dividido em vinte e duas estrofes, todas elas compostas de oito versículos; estrofes que, segundo os estudiosos, representam as vinte e duas letras do alfabeto hebraico.

 Na primeira estrofe do salmo, versículos 1-8, encontramos algumas lições desafiadoras para a vida do povo de Deus.

A primeira palavra do salmista é de incentivo. Deus não deu uma norma para o povo de seu amor, para o sofrimento ou infelicidade. A Lei de Deus é para o bem dos que o amam, conforme afirma o salmista: “Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração”.

Certamente, o relacionamento com Deus e sua Lei, para ser aceito, não pode ser superficial; deve ser, como afirma o salmista, de todo coração.

O salmista, continuando o raciocínio da seriedade de Deus para com os seus preceitos, declara: “Tu ordenaste os teus mandamentos para que os cumpramos à risca”. Tudo que Deus determina não o faz superficialmente, e não espera que seja tratado com superficialidade por aqueles que declaram amá-lO. Os mandamentos do Senhor são fieis e verdadeiros, portanto, devem ser obedecidos na sua íntegra, para que haja felicidade para aqueles que os recebem.

Ainda que para o salmista esteja muito clara a necessária obediência, ele reconhece a sua limitação e dependência da graça de Deus. Por isso, almeja de toda a sua alma que seja capaz de cumprir seu dever de servo e afirma: “Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos. Então, não terei de que me envergonhar, quando considerar em todos os teus mandamentos”. O povo de Deus precisa, conforme afirma o profeta Daniel, corar de vergonha quando não consegue obedecer a lei do Senhor: ela foi estabelecida para ser obedecida e, portanto, a desobediência deve ser prática que incomode o filho de Deus.

Pelo reconhecimento que a obediência à Palavra de Deus traz bem-aventurança e perfeita felicidade, o salmista declara o seu propósito nesta relação prazerosa: “Render-te-ei graças com integridade de coração quando tiver aprendido os teus retos juízos”.

Na verdade, para Davi, o maior investimento do povo de Deus é o seu tempo dedicado no aprendizado e prática dos decretos por Ele estabelecidos para o bem dos que O amam.

Diante de tão grande responsabilidade, o salmista, pelo que parece, condiciona o seu direito em pedir o amparo e proteção de Deus, ao seu compromisso com a obediência aos seus mandamentos.

Que aprendamos a obedecer fielmente os decretos de Deus para nossa vida! Disto depende nossa felicidade.

Rev. Samuel Almeida Rios

 


 


Meditação para Boletim Dominical de  03/03/2013

 

“Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei”.

(Leia Salmo 119.33-40).

 

O salmo 119, conforme temos visto até agora, foi escrito sob o total comprometimento com a palavra de Deus.

Relembrando que o salmo foi escrito em estrofes, totalizando vinte e duas estrofes, todas elas compostas de outo versículos, nesta oportunidade, meditaremos na quinta estrofes, composta dos versículos 33-40.

Conforme podemos observar, esta estrofe salienta a total dependência do Espírito Santo, para que se possa conhecer, compreender e observar a Palavra revelada. O apóstolo Paulo reconhece perfeitamente esta verdade ao afirmas: “as coisas espirituais discernem-se espiritualmente”.

Assim, somos encorajados a desejar ardentemente conhecer a palavra de Deus, porém, somos desafiados a reconhecer o quanto dependemos dele, para podermos viver segundo seus preceitos: “Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei”. Precisamos, conforme postula o salmista, não confiar em nosso próprio entendimento, mas, buscar, ardentemente, uma vida de oração e dependência do Deus da revelação, para que possamos não só conhecer, mas, compreender, segundo seus próprios propósitos, ao revelar-se em sua palavra.

Não havendo no mortal, capacidade ou disposição para buscar o que é puro, o salmista recorre à soberania de Deus para que o direcione ou o incline às verdades divinas: “Guia-me pela vereda dos teus mandamentos, pois nela me comprazo. Inclina-me o coração aos teus testemunhos e não à cobiça”. É insensatez achar possível que o homem, por sua própria disposição mental, deseje, fielmente, buscar conhecer e obedecer ao querer de Deus. Por isso o vemos pedindo que o próprio Deus o vivifique. O homem, conforme afirma Paulo, está morto em seus delitos e pecados. Portanto, somente por meio da graça da vivificação, é possível a este pecador querer buscar a Deus.

O salmista não só compreende o quanto precisa da mercê de Deus para ter a divida compreensão e a capacitação para obedecer seus propósitos: precisa de uma transformação interior, para que seja digno de receber ensinos tão preciosos ao afirmar: “Afasta de mim o opróbrio, que temo, pois os teus juízos são bons”.

É inegável que Deus criou todas as coisas para sua glória e, especial o homem, para render-lhe toda adoração. Porém não é menos real a incapacidade deste, no que concerne à plena disposição de cumprir o propósito para o qual fora criado. Também é incontestável a disposição divina para conduzi-lo para os seus soberanos propósitos, desde que haja humilde dependência de sua graça.

Não fiemos em nossos próprios desejos ou habilidades, mas confiemos, sem vacilar, na maravilhosa graça de Deus. 

Rev. Samuel Almeida Rios



MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 13/05/2012

 

            “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem. Tua esposa, no interior da tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.”(leia Salmo 127 e 128)

 

“Frutificando no relacionamento familiar”

 

            Como introduzimos, no domingo passado, neste mês estaremos refletindo sobre o relacionamento familiar e como este relacionamento pode ser frutífero.

            Temos convicção de que a família é uma instituição divina e, portanto, deve sempre depender de Deus para que possa cumprir o seu papel na igreja e na sociedade. Portanto, a melhor maneira de direcionarmos nossas vidas e nossos relacionamentos, especialmente familiares, é observarmos de que maneira nos orienta a Palavra de Deus.

            Nos salmos 127 e 128 temos uma sólida orientação quanto à maneira que devemos direcionar nossas vidas. Nos versículos acima podemos observar alguns princípios saudáveis para um relacionamento familiar frutífero.

            O primeiro e supremo princípio para um relacionamento familiar saudável é a disposição de obedecer fielmente o querer de Deus: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” É preciso que haja comprometimento com Deus para que nenhum relacionamento determine o sucesso, em detrimento da vontade de Deus. Quando o compromisso maior é a obediência a Deus, todas as demais coisas são acréscimos, provenientes da suprema bondade de Deus, conforme afirma Jesus em Mateus 6.33.

            Em segundo lugar, como conseqüência da obediência a Deus, o trabalho passa ser uma bênção. A honestidade ocupa o lugar de vida fácil, e a felicidade inunda todo o relacionamento, visto tudo se fazer para o Senhor, da melhor maneira e com toda alegria. O trabalho, para quem teme ao SENHOR não é penoso, é bênção, ao mesmo tempo em que torna-se uma atitude abençoadora. O homem que teme ao SENHOR é exemplo de honestidade e fidelidade para sua geração e gerações vindouras: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem”.

            Se há temor ao SENHOR, a mulher que nesta casa assume o ministério de esposa e mãe de filhos abençoados, experimenta o privilégio de ser reconhecida como mulher virtuosa, mulher que se torna um canal de bênçãos para toda a sua família: “Tua esposa, no interior da tua casa, será como a videira frutífera.” Os filhos desse relacionamento tornam-se instrumento de alegria e beleza. Filhos que adornam a família:teus filhos, como rebentos da oliveira, á roda da tua mesa.”

            A conseqüência natural para a família que aprende e vive no temor do SENHOR é a comunhão prazerosa. Não será um peso a reunião familiar à roda da mesa. Não será esquecido o culto doméstico; não será uma mera obrigação a reunião à mesa para uma refeição familiar; essa passa a ser não uma mera refeição, mas uma celebração de comunhão.

            Que Deus nos ajude a frutificar, sempre, em nossos relacionamentos familiares. Que Deus nos habilite a termos em nossas igrejas, famílias sólidas, que vivam no temor do SENHOR.

 

Rev. Samuel Almeida Rios







MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 06/05/2012

 

            “(...) agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazeres curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.”(leia Atos 4.23-31)

 

“Frutificando em uma vida de oração”

 

            Em toda a história do povo de Deus, fica claro que toda obra feita para Deus e em nome de Jesus, deve ser feita sob sua dependência e, portanto, em constante oração.

            Atos dos Apóstolos é reconhecido como manual prático da igreja. Por isso, à luz do texto acima, vamos continuar pensando em princípios que devemos seguir, para que nossa oração nos leve a uma vida frutífera.

            Os apóstolos, ao orar a Deus, para que o Senhor lhes concedesse êxito em sua tarefa de proclamação do evangelho, primeiro levaram em consideração a soberania de Deus. Ele é o criador e, portanto, senhor dos céus e da terra. A ele e somente a ele é devida toda glória. Todo o realizar humano deve levar em conta a sua soberana vontade. Deus é o primeiro interessado na obra da igreja.

            Em segundo lugar, a oração dos apóstolos visava fortalecê-los para que as circunstâncias não inibissem ou ofuscassem a proclamação do evangelho. O pedido a Deus, por parte dos apóstolos, era que não só tivessem coragem de proclamar o evangelho, apesar das ameaças, mas que Deus os capacitasse a pregar com intrepidez e com autoridade.

            Reconhecida a soberania divina, entendendo que a proclamação do evangelho era a obra mais importante de suas vidas, pedem ao Senhor que confirme a obra de suas mãos. Que Deus derrame do seu poder, ratificando o trabalho de evangelização. O grande desafio do discipulado é cumprir o papel de sal da terra e luz do mundo e somente Deus poderia ratificar o seu trabalho. Por isso clamam para que o Senhor poderosamente confirmasse o natural por meio da sua ação sobrenatural. O sublime ministério do Espírito Santo é ratificar a obra realizada em nome de Jesus. A promessa de Jesus aos seus apóstolos foi e é a garantia de sua presença, e isto na pessoa do Espírito Santo, ratificando e, quem sabe, em alguns momentos retificando o trabalho dos servos de Deus, em toda a história, para que Jesus seja reconhecido e obedecido como Salvador e Senhor.

            Conforme estudamos durante abril pp, temos o grande desafio de orar segundo a vontade de Deus, para que nossas orações sejam ouvidas e, portanto nossa vida de oração seja verdadeiramente frutífera. Vamos seguir a orientação de Cristo, conforme Mateus 6.33.

 

Rev. Samuel Almeida Rios







 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 22/04/2012

 

            “Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus...”(leia Neemias 1.)

 

“Frutificando em uma vida de oração”

 

            À luz do comportamento demonstrado por Neemias, após receber a notícia de seus irmãos (seu povo) que permaneceram em Jerusalém, podemos fortalecer a nossa convicção quanto à necessidade de correto direcionamento para uma vida frutífera na prática da oração, de maneira agradável a Deus.

            Podemos afirmar que alguns princípios que norteiam a oração do povo de Deus estavam presentes na oração proferida por Neemias e no versículo acima registrado.

            Primeiro aquele servo de Deus sabia a quem estava se dirigindo. O Deus dos céus e de toda a terra. Porém o Deus da aliança, que é fiel em todas as suas promessas e que não se esquece de sua palavra empenhada para com aqueles a quem ama e por quem é amado.

            Ele sabia, ainda, que pela fidelidade de Deus e zelo por sua palavra, levava também a sério a obediência aos seus mandamentos. Deus não aceita o descumprimento de sua lei. Ele não age com vulgaridade no que concerne ao relacionamento de respeito e obediência, requeridos daqueles que o buscam. Isto é, uma relação de aliança.

            Também não era possível a Neemias achegar-se à presença de Deus sem levar em consideração a pecaminosidade humana: não há quem não peque. Se somos pecadores e estamos buscando o Deus santo, temos que nos prostrar penitentemente, suplicando, acima de tudo o seu perdão para que, perdoados, possamos adentrar à sua santa presença. Ora, a intercessão de Neemias era em favor de um povo, também pecador e, portanto, antes de buscar a proteção e o cuidado, o socorro, ele devia buscar a bênção do perdão.

            Para que tudo fosse tratado de maneira coerente, este servo de Deus demonstrou conhecimento da história do povo de Deus, durante toda a sua caminhada em sua presença. Demonstrou conhecimento da lei de Deus.

            Muitas vezes temos achado que Deus não leva em consideração o nosso interesse por sua revelação, nos atendendo simplesmente por ser misericordioso: o que de fato é. Apesar de sua misericórdia, temos que lembrar que Deus leva em consideração a nossa oração quanto à sua relação com a vontade celestial. Deus se preocupa quanto ao nosso desejo de buscar, acima de tudo, a vontade de dele. A oração egoísta que não leva em conta a vontade revelada de Deus, não é digna de sua resposta.

            Quais têm sido os princípios obedecidos em nossa prática de oração? Está em pauta apenas a nossa vontade ou a vontade divina está sempre acima da nossa?

            Que Deus em sua infinita graça e poder, harmonize nossa vontade à sua, que é e sempre será imutável.

Rev. Samuel Almeida Rios


 

 




 

MEDITAÇÃO PARA BOLETIM 08/04/2012

 

            “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras”. (Leia 1Coríntios 15).

 

Ressurreição de Cristo, chancela da Escritura

 

            Paulo está extremamente preocupado com a deturpação doutrinária que está sendo infiltrada na igreja de Corinto, a qual colocava em dúvida a ressurreição de Cristo. Por isso procura deixar muito claro quanto ao dano de tal deturpação doutrinária. Para ele tudo perde o sentido e as Escrituras perdem, consequentemente, seu valor, sem a convicção da ressurreição de Cristo.

            Ora, se Cristo não ressuscitou, ele não passa de um mortal como todos os homens e, portanto, diz Paulo é vã a nossa fé e esperança. Como acreditar em alguém que falhou, que foi derrotado pela morte como tantos outros? Esta fé está fracassada, visto não ter fundamento.

E Paulo continua: se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação, visto pregarmos uma Palavra sem autoridade. Se não houve ressurreição ela falhou e se falhou não tem sentido continuar-se pregando o que não é verdadeiro.

O pior de tudo, conforme Paulo é que se Cristo não ressuscitou, não se deve pregar e se não há pregação não existe esperança. Todos estão fadados a simplesmente morrer e com sua morte morrer também toda sua esperança, se é possível tê-la, em tais circunstâncias.

Esta é uma doutrina derrotada. Cristo morreu, sim, conforme as Escrituras. Mas conforme as mesmas Escrituras ele foi sepultado e ressuscitou! Por isso nossa pregação não é vã e muito menos nossa fé e, portanto, nossa esperança: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co. 15.20). “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co. 15.58).

Portanto, Cristo ressuscitou! A Escritura está autenticada! Sendo assim, nossa pregação é poderosa, pois pregamos o evangelho, poder de Deus para salvação de todo que crê e, portanto, nossa fé não é vã, pois temos esperança naquele que venceu a morte e, na sua vitória somos mais que vencedores.

 

Rev. Samuel Almeida Rios





 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 01/04/2012

 

            “Também eu, nesse tempo, implorei graça ao SENHOR, dizendo: Ó SENHOR Deus! Passaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua poderosa mão; porque que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, segundo os teus poderosos feitos? Rogo-te que me deixes passar, para que eu veja esta boa terra que está dalém do Jordão, esta boa região montanhosa e o Líbano”.

(Leia Deuteronômio 3.23-29).

 

“Oração, oxigênio da alma”

 

            Estamos iniciando novo sub tema: “Frutificando na oração”. Para discorrer sobre este assunto queremos lembrar que a oração é, de fato, a respiração ou a oxigenação da alma. Se desejamos frutificar, devemos nos comprometer fielmente com Deus, através de uma vida de oração.

            Com base no texto acima, observamos que a oração obedece princípios. Primeiro o princípio da necessidade do conhecimento da pessoa de Deus. Seria insensatez querer e buscar um relacionamento com alguém de quem nada sabemos. Moisés inicia sua fala com Deus a partir da declaração de seu conhecimento sobre ele. Sabia quem era Deus e reconhecia, sabiamente, os seus grandiosos feitos. Muitos são os que dizem desenvolver uma vida de oração sem, contudo, saber quem é Deus e quais os seus feitos. Muitos querem apenas dizer a Deus o que pensam e o que querem, sem pensar em ouvir o que Deus pensa e quer de seus servos. Muitos têm até desenvolvido a prática da oração, porém não desenvolvem a prática da leitura da Bíblia, Revelação divina para os seus servos. Falam mas não ouvem. Se desejamos ser ouvidos por Deus, devemos estar dispostos a ouvi-lo. Moisés se relaciona com Deus a partir do conhecimento de sua revelação.

            Em segundo lugar, Moisés não determina o que Deus deve fazer. Sabe que Deus é soberano e, portanto, sua vontade prevalece sobre a vontade do homem. Sua oração é um rogo a Deus, sabendo que somente a vontade divina é boa, agradável e perfeita. Certamente, aqui está implícito também o princípio do reconhecimento da finitude humana. Embora saiba o que deseja, sabe que seu querer pode não ser o melhor para sua vida. Por isso, coloca-se sob a vontade de Deus. Precisamos saber, sempre, que embora Deus nos conceda o privilégio de colocarmos nossos desejos diante dele, é necessário que reconheçamos nossa limitação quanto ao verdadeiro conhecimento: “não sabemos orar como convém”. Podemos ter toda a clareza quanto ao que desejamos, mas não podemos ter em nossa mente, menos clara a certeza de nossa limitação. Se Deus quiser ele pode e, portanto, o importante para nós é desfrutarmos dos benefícios de seus poderosos feitos associados ao seu soberano querer.

            Diante do acima exposto precisamos aliar nossa vida à pratica da oração e esta associada ao conhecimento da Palavra de Deus, para que a nossa vontade esteja o mais próximo possível da vontade divina. Somente assim seremos capazes de frutificar numa vida de oração.

           

Rev. Samuel Almeida Rios



 




 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 25/03/2012

 

            “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. De todo o coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos. Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti. (...) Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”. (Salmo 119.9-11, 105).

 

“Palavra de Deus plantada no coração, saudável colheita”

 

            À medida que vamos pensando na necessidade de uma vida frutífera, somos levados a meditar, também, na necessidade de princípios norteadores para este fim. Como ou o que pode nos proporcionar uma vida frutífera? No texto acima, parte do salmo 119, no qual temos o constante desafio para povo de Deus observar cuidadosamente sua lei, encontramos três princípios para uma vida frutífera, à luz da Palavra.

            Primeiro, observamos que uma vida frutífera ou um terreno (coração) produtivo deve ser purificado. Tudo aquilo que possa prejudicar a frutificação deve ser removido. Para isso é necessário que se siga parâmetros. Por isso o salmista, ao mesmo tempo em que faz a pergunta, fornece a resposta: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. Existe uma maneira apropriada de se buscar uma vida frutífera: avaliando constantemente se a nossa prática está em sintonia com a orientação do manual da vida, a Palavra de Deus. Não se pode esperar bons frutos de um terreno cheio de entulhos ou impurezas.

            Em segundo lugar é preciso reconhecer a limitação humana e a necessidade que o homem tem da ajuda divina. Nenhum ser humano possui capacidade inerente de fazer a vontade de Deus. Precisamos da ajuda do Espírito Santo, por isso o salmista declara: “não me deixes fugir aos teus mandamentos”. Paulo, entendendo a condição humana, afirma: “(...) pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Se queremos frutificar, precisamos reconhecer a nossa limitação e o quanto precisamos da intervenção de Deus em nossas vidas.

            Em terceiro lugar o salmista reconhece a responsabilidade de ter a Palavra bem guardada no coração: “Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti”. Somente quando colocamos a Palavra de Deus em nossa mente e no coração, somos capazes de responder aos desafios e aos embates da vida. Toda resposta humana se torna frágil diante da vida, quando esta fundamenta-se apenas na experiência ou conhecimento humano. Exatamente por este motivo é que a resposta de Cristo a Satanás, no momento em que o tentava, foi: “está escrito”.

            Se queremos, de fato, orientar a nossa vida pela Palavra, para que sejamos frutíferos, precisamos ter prazer na lei do Senhor e a estudarmos, enchendo dela a mente e o coração. Para isso, precisamos estar certos do valor da Palavra para vida. Precisamos afirmar como o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”.

                       

Rev. Samuel Almeida Rios



 




 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 18/03/2012

 

            “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido”. (Leia Salmo 1).

 

“Vida fundamentada na Palavra de Deus, sucesso garantido”

 

            Temos pensado, à medida que vamos meditando no nosso tema anual, em nos habilitar para expressarmos uma vida frutífera à luz da Palavra. Sabemos que o conceito de sucesso, em meio à sociedade moderna, está um tanto deturpado. Porém, temos segura condição de corrigir toda dúvida ou conceito errôneo quanto ao verdadeiro sucesso.             Quando estudamos cuidadosamente a Palavra de Deus, nos deparamos com o grande desafio de “Frutificar”, e como fazê-lo. No texto acima, parte do Salmo primeiro, Deus nos orienta quanto ao fundamento para uma vida frutífera ou bem sucedida.

            Primeiro, precisamos entender que o verdadeiro sucesso depende de uma vida de compromisso pessoal. Ninguém pode ter segurança quando coloca sua vida sob a dependência do acaso ou a força do mero destino. É preciso assumir o compromisso de vida consciente e participativa. O salmista deixa claro que é possível ser feliz, porém para isso é necessário se ter cautela quanto ao proceder diário. É preciso escolher a quem ouvir, o que atrair e com quem andar. “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

            A Palavra de Deus não é confusa ou indecisa. Sua postura é definida “O homem que”. A frase fica clara ao definir quem verdadeiramente pode ser feliz, frutificar ou ter sucesso. É preciso ter um “fascinante projeto de vida” e vida segundo a orientação da Palavra de Deus.

            Em segundo lugar Deus deixa claro que além de se ter que estabelecer projeto de vida, a Deus não se pode servir meramente por obrigação. Os mandamentos divinos não são penosos. Obedecê-los deve ser ação e reação extremamente prazerosa. O Senhor estabeleceu sua lei orientadora, não por mera exigência. Ele a estabeleceu por amor e, portanto, espera que esta seja observada por e com amor.

            Várias são as passagens bíblicas que nos colocam diante da vontade de Deus, em que os seus servos obedeçam seus estatutos com verdadeiro sentimento de gratidão, conforme reconhece o profeta ao afirmar ou interrogar: que nação ou povo recebeu lei tão justa como Israel? Daí, reconhecer que Deus deu o melhor para seu povo, deve ser motivo para uma resposta de obediência por gratidão. O Salmo dezenove deixa isto muito claro ao afirmar: “São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos”.

            Como tem sido nossa resposta à Palavra de Deus? Qual tem sido a nossa expectativa para uma vida bem sucedida? Que Deus nos faça totalmente comprometidos com a sua Palavra.

           

Rev. Samuel Almeida Rios



 




 

MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 11/03/2012

 

            “Tão-somente sê forte e corajoso para teres o cuidado de fazer segundo a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. (Leia Josué 1.1-9).

 

“Renovados para frutificar na Palavra de Deus”

 

            Quando estudamos cuidadosamente a Palavra de Deus, nos deparamos com o grande desafio de “Frutificar”, porém recebemos, também, a orientação quanto aos meios que devemos usar para que isto seja possível.

             Paulo afirma que a igreja é lavoura de Deus. Quando se pensa em lavoura, pensa-se em algo frutífero e, certamente, este é o pensamento divino a respeito de seu povo.

            No texto de Josué capítulo primeiro, principalmente os primeiros versículos, ouvimos Deus instruindo seu servo para que sua caminhada rumo à terra prometida e sua permanência nesta fosse bem-sucedida.

            A vida com Deus e a vitória por ele prometida não é fruto do acaso ou um mero automatismo: é um tratado de aliança em que as partes se obrigam aos termos deste pacto. Por isso, antes de delegar a Josué a responsabilidade de estar à frente de Israel, convida este ao desafio de ter sempre Deus à frente.

            Ter Deus à frente é submeter-se à direção dele e, portanto, ouvir e obedecer suas orientações.

            Para se andar com Deus e viver uma vida frutífera e que lhe agrade é necessário uma séria tomada de decisão. À luz do texto acima queremos destacar três atitudes dignas de uma vida frutífera:

            Primeiro, para frutificar na vida cristã é preciso coragem. Vários textos bíblicos nos colocam diante desta necessidade perante Deus. Deus está sempre encorajando seus servos a não agir covardemente. A vida cristã é a caminhada da cruz e sem coragem ninguém será capaz de carregar devidamente a sua própria cruz. Querer levar a cruz menor ou mais leve do que a que Deus estipulou é correr o risco de não ter uma ponte no precipício. A, cruz conforme ilustra “O Peregrino” é a ponte ideal para transpormos o precipício.

            Em segundo lugar é preciso cuidado. Nada pode ser feito automaticamente ou de maneira simplista. Alguém já afirmou que “o que deve ser feito, merece ser bem feito”. Por isso o grande sábio Salomão afirma: “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”. É preciso cuidado pessoal para não esmorecer.

            Em terceiro lugar, frutificar é alimentar outros. Por isso, para que Josué experimentasse uma vida frutífera precisava envolver outros. Israel precisava ser abençoado pelo compromisso de seu líder, ensinar a lei de Deus. Ensinar de maneira contagiante. Que nossa vida frutifique sempre para Deus.

            
Rev. Samuel Almeida Rios






MEDITAÇÃO PARA BOLETIM 22/01/2012

 

“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com as bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre”. (Gênesis 49.22-25).

 

“RENOVADOS PARA FRUTIFICAR”

 

José, exemplo de uma vida frutífera

 

            Quando se vê uma vida bem sucedida, a tendência é querer saber qual o motivo de tal sucesso. Por isso, a história de José como tantas outras, histórias de servos fieis a Deus, vem acompanhada de notas explicativas que fundamentam sua vida vitoriosa.

José é considerado ramo frutífero porque mantinha-se junto à fonte, ou seja, estava plenamente comprometido com Deus, o que podemos observar em muitos testemunhos deste servo, em muitas de suas afirmações quanto ao seu temor a Deus. José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; (...) O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel, (...)”.

A consequência natural de uma vida colocada, inteiramente nas mãos de Deus é acontecer o que o texto afirma em relação à vida de José; bênçãos de todos os lados e de todas as formas: “(...) pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com as bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre”. É essa garantia dada por Jesus. Quando o reino de Deus está em primeiro lugar, todas as outras coisas são acrescentadas.

Assim como José, uma vida frutífera ultrapassa os muros: é “sal fora do saleiro”; é “Igreja além dos muros”. Não depende nem está preso ao ambiente familiar ou lugar ideal. Frutificar faz parte de sua vida, independente de circunstâncias.

José foi bênção entre seus irmãos, foi bênção na casa de Potifar; foi bênção na prisão; foi bênção no palácio e todo o império de Faraó. Não havia limites para ser abençoado e abençoador.

Porém, uma vida frutífera está sujeita a ataques inimigos. É preciso estar preparado para enfrenta-los e suportá-los: “Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem”. Por isso, não há como se ter uma vida frutífera longe de Deus, ou em dúvida quanto ao seu paternal cuidado.

Sejamos, portanto, vidas frutíferas, na companhia e na certeza dos cuidados divinos.

 

Rev. Samuel Almeida Rios







MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 14/01/2012

 

            “E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então lhe, disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto”. (Leia Marcos 11.12-14)

 

“Apenas folhas!”

 

            Umas das características particulares da figueira é a perda de todas as suas folhas, quando se aproxima o tempo de produzir seus figos. E, antes que nasça qualquer projeto de folhas, começam a aparecer seus belos frutos, presos ao seu caule desnudo.  Somente após brotarem os figos é que a figueira cobre-se de folhas.

            Portanto, a ação de Jesus para com aquele arbusto foi para reprovar o fato deste contrariar a expectativa apontada por sua folhagem, que anunciava a presença de frutos.

            Infelizmente, muitos seres humanos têm contrariado a lógica da vida: prometer o que é capaz de cumprir, ou aparentar o que realmente é capaz de ser. São belas árvores cobertas de belas folhagens, porém sem nenhum fruto! São belos monumentos, porém sem significado, sem nenhuma utilidade! E isso quando não estão repletos de impurezas. “Apenas folhas”!

            Deus escolheu seu povo para frutificar, não para disfarçar com bela aparência: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. A mera aparência não é prática própria dos filhos da luz e sim dos filhos das trevas.

            Podemos até produzir folhas que proporcionem uma sombra acolhedora para aqueles que estão cansados! Porém não podemos deixar que estes estejam apenas em nossa sombra sem receber algo que lhes alimente a alma. Uma palavra de edificação; uma necessidade atendida; estas podem ser maneiras de frutos serem encontrados em meio às folhas.

            Nosso tema este ano é: “Renovados para Frutificar”. O tema deste mês é “Renovados para frutificar na maturidade cristã”.

            Na verdade, antes de frutificar, todo ser precisa passar pelo processo de amadurecimento, o que, de certa forma, é uma maneira de frutificar. Os frutos serão saudáveis se a árvore que os produzir estiver verdadeiramente amadurecida. Portanto, nosso primeiro compromisso neste ano é continuar buscando nossa maturidade cristã, sem deixar de frutificar. Mesmo porque, uma árvore que atingiu seu tempo de maturidade se não produzir está sujeita, segundo a Palavra de Deus, a ser cortada e lançada ao fogo.

            Que o Espírito de Deus nos leve a produzir e, de fato, encontre frutos em nós.

           

Rev. Samuel Almeida Rios





MEDITAÇÃO PARA O BOLETIM DOMINICAL DE 01/01/2012

 

            “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podereis servir a Deus e às riquezas. (...) Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. (Leia Mateus 6.24-34).

 

Novo Ano, oportunidade para redirecionamento de valores

 

            Chegamos ao final de mais um ano e início de um novo, certamente renovação de oportunidades. Geralmente aproveitamos estes momentos para fazer uma retrospectiva, traçar novos planos e fazer novos votos.

            Devemos lembrar que nossa paz e quietude ou inquietação irá depender do conceito que temos do propósito de Deus para nossas vidas. Foi pensando nisso, certamente, que Jesus inseriu a advertência contida no capítulo seis de Mateus, direcionada aos seus discípulos, ao proferir o Sermão do Monte.

            Qual deve ser, portanto, o conceito de valores e prioridades para vida do ser humano, especialmente o discípulo de Jesus? Este conceito determinará a quietude ou inquietação da alma em relação a seu futuro.

            Por isso podemos observar que uma das primeiras preocupações de nossa mente é determinar e compreender corretamente o a valor do ser humano, diante de Deus. O homem vale mais que as coisas, ou as coisas determinam o valor do homem? Temos a compreensão correta ou seguimos os ditames e conceitos do mundo que valoriza a pessoa pelo que tem ou usa? O homem sempre valeu mais que as coisas. Para Cristo toda a riqueza do mundo vale menos que a alma humana. Devemos pensar e viver com esta convicção.

            Em segundo lugar é preciso definir o conceito que temos quanto ao cuidado de Deus para conosco. Ele não é limitado ou parcial em seu cuidado para com o homem. Ele tem um cuidado todo especial, não desamparando ou desprezando os seus em tempo algum. Somente Deus pode cuidar perfeitamente de nós. A sua Palavra que é fiel e verdadeira revela, em muitos momentos, este especial cuidado. Se sabemos que Deus assim cuida de nós, viveremos sempre seguros.

            Por fim, é precisamos definir claramente quem é Deus para nós. Ele precisa ocupar o lugar de primazia. Deus deve ser o primeiro em todos os nossos projetos ou empreendimentos. Nada e nem ninguém deve estar mais satisfeito conosco do que Deus. Nossa principal ocupação deve ser agradar a Deus.

            Quando Deus ocupa o primeiro lugar em nossas vidas as inquietações exacerbadas desaparecerão, pois descobriremos que tudo nos será acrescentado: “tudo mais ele fará”.

            Vamos, portanto, iniciar este novo ano redirecionando nossos valores. Vamos pedir que Deus varra o nosso coração e assuma, nele, o seu lugar de direito. Priorizemos a Trindade santa em nossas vidas.

QUE DEUS NOS DÊ UM FELIZ 2012!

           
                                                                                                          
Rev. Samuel Almeida Rios 
 
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